CETS PNPG

A candidatura à Carta Europeia de Turismo Sustentável do PNPG integra o território constituído pelos municípios de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro, o qual abrange cinco Áreas Protegidas e Classificadas, são estas: 

Para que o Parque Nacional da Peneda Gerês seja novamente galardoado com a Carta Europeia de Turismo Sustentável, os parceiros institucionais do território e os agentes económicos e sociais ligados ao setor do turismo, deverão trabalhar em conjunto para o desenvolvimento dos princípios de sustentabilidade da CETS. Para o efeito é necessário:
  • Reactivar o processo de participação pública durante a elaboração da candidatura que deverá perdurar ao longo dos cinco anos da vigência da CETS, através da criação de estruturas participativas permanentes que colaboram na discussão e validação das diferentes fases da CETS, mais especificamente uma Equipa Técnica de Projeto e um Fórum Permanente Turismo Sustentável; 
  • Elaborar um dossier de candidatura, que consta de um formulário de candidatura, uma caraterização e diagnóstico do território, uma estratégia e objetivos para o desenvolvimento turístico sustentável a cinco anos e o respetivo plano de ação. 

Cada candidatura é objeto de uma verificação que é realizada por um auditor externo nomeado pela Federação EUROPARC. Após visita de dois dias ao território, o verificador nomeado elabora um relatório para o Comité de Avaliação da CETS que decide e propõe ao Conselho Diretivo da Federação a outorga do galardão. A CETS é renovável cada 5 anos através da apresentação de uma reavaliação. No caso do PNPG, a renovação deveria ter tido lugar no ano de 2011, no entanto, diferentes constrangimentos atrasaram o processo pelo que, dado o atraso, metodologicamente a opção mais vantajosa é a apresentação de uma nova candidatura. No entanto, mantém-se entre os objetivos a realização de uma avaliação do processo anterior.

O processo da Carta Europeia de Turismo Sustentável no território do PNPG não culminará com a apresentação da candidatura à Federação EUROPARC, muito pelo contrário, a partir desse momento iniciar-se-á a segunda fase deste processo, onde será necessário manter ativas as estruturas participativas constituídas, permitindo um acompanhamento e monitorização contínua da implementação do Plano de Ação proposto. Passados os cinco anos de implementação deste segundo Plano de Ação, se for do interesse de todos os atores locais implicados no processo renovar-se-á a Carta, elaborando-se uma nova Estratégia e respetivo Plano de Ação por mais cinco anos.